domingo, 15 de julho de 2012

terça-feira, 3 de julho de 2012

Não prolongue a dor.







Escreva o nome dele em uma folha, se puder frente e verso, ou até mais de uma folha. Faça isso até cansar e não aguentar mais.
Chore. Não poupe lágrimas e nem soluços. É bom, alivia e uma hora passa. E é bem melhor você deixar que isso saia em uma cachoeira do que ficar segurando, sofrendo e martirizando. Chore o quanto for necessário. De preferência até pegar no sono.
Mas livre-se desse peso, dessa culpa, dessa dor, desse fantasma. Dê a este lugar, agora vazio, algo novo, puro e belo. Algo que te aqueça nas noites frias, que dê alegria só pelo fato de estar lá, preenchendo o espaço.
Purifique-se, veja como é bom tirar as partes mortas e dar vida. Dar espaço para amar. Veja como é bom gastar as energias, que seriam utilizadas para mendigar amor, para dar amor e se deixar ser amado.
Não veja mais sua vida nem seus possíveis amores passando na sua frente para mais tarde ficar se lamentando que podia ser diferente. Poderia.. Se antes, você tivesse tomado outra decisão, ao invés de optar ficar lembrando, guardando lugar pra alguém que não merece nem o rímel barato borrado no rosto.
Não fique achando que a solução é não sentir nada. Ninguém é capaz de não sentir nada. Nem mesmo a pessoa mais desapegada do mundo. Até ela, a uma certa altura do campeonato, vai ceder.
Então não espere só o tempo agir. Antes de qualquer coisa, faça a tua parte, dê o primeiro passo. Você soube dar em direção à ele, vai saber também dar o passo contrário à ele. Em encontro a tua felicidade, ao teu novo amor, teu novo sorriso, a tua nova vida.